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Os 5 Melhores Locais Para Ver os Fenómenos Naturais Mais Estranhos do Mundo

Super-raios

Uma tempestade é quase sempre um dos fenómenos naturais mais estranhos do mundo, mas neste caso é ainda mais. Se quer contemplar uma trovoada de outro mundo, a mãe de todas as tempestades eléctricas, raios de meter medo ao próprio conde Drácula, então devia visitar a bacia do rio Catatumbo, na Venezuela, a sul do lago Maracaibo.
A tempestade que dura uns 160 dias por ano e que gera uns 300 relâmpagos por hora.
Mas porque razão este lugar é tão propicio para raios? Devido às particulares condições atmosféricas locais, com a presença de ventos alísios e de gás metano proveniente dos pântanos da região.

Tempo extremo

A cidade de Calgary, na província de Alberta, no Canadá, é considerada a cidade com o clima mais instável do mundo: frio, calor, ventos, granizadas… há de tudo. E as condições meteorológicas podem mudar completamente numa questão de minutos. É quase como se Calgary fosse o equivalente meteorológico de uma pessoa bipolar ou ciclotímica.
Sobre Calgary também sopa um estranho vento procedente do Oceano Pacífico, o chinook, cujos efeitos pode contemplar na foto de acima. Este vento pode fazer com que a temperatura suba de repente mais de 15 graus Célsius e pode durar vários dias, fazendo que até mesmo as temperaturas invernais cheguem aos os 20 graus.
O lugar em que é registado mais vento (médio) é Commonwealth Bay, na Antártida, onde já foram sentidas rajadas de 320 quilómetros por hora. Ideal para voar, literalmente.
O lugar mais quentes da Terra está em Dallol, na Etiópia, onde a média anual não baixa dos 34,4 graus centígrados. No outro extremo do mercúrio, o lugar mais frio é Plateau Station, na Antártida, onde a temperatura média é de uns bem fresquinhos 89 graus centígrados negativos. Mas se apenas contabilizarmos os locais habitados, então devo mencionar como lugar mais frio a cidade de Oymyakon, na república russa da Iacútia, na região este da Sibéria, numa meseta a 750 metros acima do nível do mar, onde os termómetros marcam até  –71,2 graus centígrados, recorde alcançado em 1926.

Aurora Boreal e Sol da Meia-Noite

Quando o sol dispara partículas carregadas e estas chegam ao campo magnético da Terra e daí são desviadas para os pólos, ocorre um fenómeno que conhecemos como aurora boreal. É como se o céu se enchesse de gigantescas medusas de cores brilhantes.
A Islândia será certamente o melhor país para contemplar este fenómeno, assim como o sol da meia-noite, que consiste em o Sol ser visível durante as 24 horas do dia. Este fenómenos acontece no período próximo ao solstício de verão. Nas terras islandesas brilha o sol da meia-noite durante o verão e a aurora boreal durante o inverno.

Duendes Vermelhos E Elfos verdes

Para contemplar duendes vermelhos e elfos verdes não é preciso beber uma garrafa de absinto. “Basta” viajar para o Perú e manter os olhos bem abertos. O Perú é o lugar onde os cientistas tentam registar estes fenómenos, uma vez que há tempestades frequentes com bastante aparato eléctrico.
Mas os duendes vermelhos e os elfos verdes nada têm de místico. São um fenómeno natural perfeitamente documentado. Consoante a forma ou cor, há duendes vermelhos (red sprites), jactos azuis (blue jets) e elfos verdes (green elves), distintas nomenclaturas para designar emanações eléctricas ramificadas, como um emaranhado de relâmpagos enredados entre si, que apenas duram um décimo de segundo e que ocorrem a elevadas altitudes.
Foi apenas em 1989 que se conseguiu tirar a primeira foto que provava a existência desta classe de raios. Foi tirada por John Winckler, professor da Universidade do Minnesota.

Pilar solar

Os pilares de luz solar dão frequentemente confundidos com ovnis de origem extraterrestre. Apenas podem ser vistos em climas bastante frios, mais especificamente durante o nascer e pôr do sol. Isto deve-se à presença de cristais de gelo suspensos na atmosfera que reflectem a luz.
No entanto, há um lugar onde aparecem com alguma regularidade: nas cataratas do Niágara. A névoa criada pela Cataratas do Niágara causa o fenómeno durante os meses de inverno, quando os cristais de gelo interagem com os reflexos de luz ascendentes da cidade. O pilar de luz parece uma coluna delgada que se prolonga verticalmente para cima e/ou debaixo da fonte de luz.
Fotos | Wikipedia | Wikipédia | Pixabay
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