Lisboa é a maior cidade de Portugal e é das capitais mais completas a nível europeu. Encontra-se cheia de acessibilidades, é palco dos maiores eventos do país, tem sempre uma agenda cultural bastante preenchida que satisfaz todos os gostos, até os mais alternativos, tem praias, tem rio, museus, tem diversão nocturna variada, possuí uma alegria e uma pressa sem igual, tem as suas tradições e a sua zona histórica, as suas ruas estreitas com os típicos eléctricos amarelos e também as suas largas avenidas. Esta mulher de Portugal é pois uma mistura explosiva de tudo o que é recente e inovador e de tudo o que é antigo e de tradição.
Segundo certas lendas, Lisboa foi criada por Ulisses, sendo o seu nome inicial “Olissipo” (Ulisses em grego) que por sua vez deriva de “Allis Ubbo” (nome dado pelos Fenícios) que significa “porto encantador” devido ao esplendor do estuário do Tejo.
Dominada pelos Mouros durante 450 anos, é uma cidade cujas construções têm influência mourisca embora seja uma cidade que tenha bebido de muitas culturas durante 800 anos e por isso, nos dias de hoje, acabe por ser tão diversificada e com contrastes que apelam a um outro olhar.
Ao nos debruçarmos sobre a sua história podemos observar que com a época dos Descobrimentos tornou-se um dos maiores centros de comércio de especiarias, tecidos e jóias, tendo crescido imensamente com a época do Ouro.
Mas nem todos os dias foram de glória…Parcialmente destruída pelo terramoto de 1755, onde os alfacinhas viveram momentos de terror, a sua reconstrução ficou a cargo do visionário Marquês de Pombal, ficando conhecida como a “Baixa Pombalina”, centro de grande comércio que nos tempos que decorrem ainda atrai imensos curiosos.
Muitos foram os portugueses que se encantaram com Lisboa. Almeida Garret, Ramalho Ortigão Guerra Junqueiro, Oliveira Martins e Alexandre Herculano eram frequentadores assíduos do Grémio Literário, situado no Chiado, um dos muitos clubes que foram aparecendo.
O fado, considerado agora como património da Humanidade, é uma das características mais vibrantes dos bairros alfacinhas.
No dia 13 de Junho, dia de Santo António, Padroeiro da cidade, a parte histórica, das ruelas mais escondidas até ao castelo, enche-se de gente de todas as partes, há música, bebida, comida e grandes festejos, é um dos expoentes máximos do que há melhor em Lisboa, faz-nos apaixonar de novo por uma cidade maravilhosa que se esconde por de traz de tanto stress diário.