O segundo é o feitiço do Outono. O embelezamento massivo da natureza no hemisfério norte que se torna num espectáculo visual e gustativo.
Por tudo isso, seja qual for o motivo para você viajar, as ruas e caminhos do mundo esperam por si.
Mercado de Toyosu (Tóquio)
O mercado de Tsukiji tornou-se pequeno por culpa da massificação e da procura, daí que a cidade tenha abordado esta mudança com um duplo objectivo: proporcionar mais espaço aos comerciantes e tornar viável o turismo sem incomodar a actividade comercial.
Para o efeito remodelou não só este complexo próximo de Odaiba, como também foram criados espaços para permitir aos curiosos ver como são feitos os leilões do atum… às 4:30 da madrugada.
Berlim
No entanto, no mês de Outubro surpreende com uma das suas iniciativas mais divertidas e versáteis. O Festival das Luzes, que este ano perfaz 14 edições e que se conseguiu impor como um dos mais importantes festivais de outono em que artistas e vídeo-artistas projectam as suas obras sobre os monumentos mais emblemáticos de Berlim.
É uma ocasião única para reinventar os clássicos e conhecer melhor um estilo artístico cada vez mais pujante
Praga
Este festival dedicado ao design, que este Outubro cumpre 20 edições, conseguiu consolidar-se por ser capaz de ser uma montra para os criadores locais e por aproximar as inovadoras ideias da Europa de Leste aos cânones mais ocidentais.
Mas para além da mostra em si, a capital checa aproveita esta ocasião para se reivindicar como o lar de muitos dos designers mais disruptivos da actualidade, como Lucie Koldov ou Estudio Qubus.
El Salvador
E a primeira impressão que fica é esta cidade surpreende pelo inesperado, pois tem um centro histórico recheado de monumentos da época colonial, governamentais e bastante surpreendentes, como por exemplo a impressionante igreja do Rosário.
Depois desta pequena escala, esperam-nos as ruínas maias, as praias da Costa do Sol e as maravilhas naturais do Parque do Cerro Verde, a “Ruta de las Flores” ou o lago Coatepeque.
Paris
O primeiro é a Noite Branca, uma noite em que a arte toma conta das ruas sob as estrelas e da batuta de Gaël Charbau.
O segundo, a Feira Internacional de Arte Contemporâneo (FIAC) em que o Grand Palais se enche de galeristas e coleccionistas, o que por sua vez gera uma onda expansiva de cultura por toda a cidade.
O terceiro evento é um evento mais paralelo. A ArteÉlysées vai-se consolidando lentamente como uma versão menos presunçosa da FIAC, mas onde também podemos encontrar móveis, peças de design e arte urbana.
Tokaji (Hungria)
No primeiro fim-de-semana de Outubro, a cidade homónima celebra a festa das vindimas, onde se festeja este período do ano tão especial e onde são recuperados os trajes tradicionais, os bailes e os costumes que perduraram apesar da sofisticação dos seus vinhos.
Janina (Grécia)
Um bom exemplo é Janina (ou Joanina), um dos destinos no interior mais fascinantes do país helénico, e que no Outono multiplica a sua beleza devido à combinação de florestas, montanhas e águas calmas.
Pois junto ao lago Pamvotida não cresce apenas uma cidade cheia monumentos, fortalezas e mosteiros ortodoxos. Neste espelho natural são também reflectidas as montanhas de Epiro que nesta época oferecem mil e uma excursões com caminhadas para todos os públicos.
Sabah (Malásia)
Outubro é um mês onde surgem diferentes iniciativas, entre as quais se destaca a Women Art Exhibition na curiosíssima galeria Sabah, que reivindica a criatividade da mulher num país onde ainda predomina o machismo.
Este exemplo de abertura é apenas uma amostra das atracções desta zona, onde também brilha por estes dias um festival de ornitologia e por ter as praias de Tuaran e Palau Gaya com menos turistas. É uma versão genuína da vizinha ilha de Palawan (Filipinas).
Stone Town (Zanzibar)
Esta estreia conduz-nos, irremediavelmente, até à cidade que o viu nascer: Stone Town. Aqui cresceu e viveu intermitentemente até à maioridade, altura em que viajou definitivamente para Londres.
Mas foi um período suficientemente relevante para que a capital desta ilha tenha um tour próprio onde se visita a casa onde nasceu, o bairro de Shangani e até o templo onde rezava com a família.
Apesar de tudo, durante o percurso não é nunca feita qualquer referência à sua sexualidade, uma vez que esta região semiautónoma não reconhece a homossexualidade. Não deixa de ser um paradoxo curioso.